Arquivo

Arquivos da categoria ‘newsletter’

Vipal: deixe a crise para trás

campanha_vipal2Uma das mais importantes empresas de produtos para reforma e reparo de pneus do mundo, a Vipal lançou a sua primeira campanha de mídia 2009 para transportadores e motoristas autônomos. Com uma mensagem otimista em relação ao momento da economia, a comunicação valoriza a importância da reforma de pneus como ferramenta de economia (um pneu reformado custa 60% menos, em média, com o mesmo desempenho e segurança), redução de custos e, consequentemente, uma aliada para sair das dificuldades causadas pela crise mundial.

Intitulada “Deixe a Crise para trás e arranque bem em 2009 com a Vipal” a campanha estará nas principais revistas do trade de transportes, jornais e rádios como a Jovem Pan, CBN e Rádio Gaúcha, entre outras.

Por que reformar? A reforma de pneumáticos, que no Brasil atinge 70% da frota de transporte de carga e passageiros, pode reduzir o custo do km rodado em mais de 50%. A Vipal também oferece garantia até a terceira reforma, através de seu exclusivo sistema RQG (Reforma Qualificada e Garantida).

E mais, a atividade é “verde”. Cada pneu reformado economiza, em média, 57 litros de petróleo. Ou seja, mil reformas economizam petróleo para abastecer 2000 caminhões. Ao levarmos em consideração que o petróleo é um recurso natural caro e não renovável eis aqui mais um grande benefício da nossa atividade: economizar o chamado “ouro preto”.

O mesmo vale para a redução do consumo de energia elétrica. A reforma proporciona uma economia de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.

Isto é, você economiza e ainda contribui para a preservação do meio ambiente.

Perfil da Vipal -A Borrachas Vipal é uma das mais importantes fabricantes mundiais de produtos para reforma e reparos de pneus e câmaras de ar. Presente em todos os continentes tornou-se referência não só em seu segmento, mas do setor produtivo por conta da qualidade dos seus produtos, ética nos processos de gestão e esforços em prol da sociedade e do meio ambiente.

Uma história que começou a ser construída em 1973, em Nova Prata, interior do Rio Grande do Sul, quando Vicencio Paludo, proprietário de uma reformadora, decidiu investir na produção de remendos e manchões.

Hoje, a Borrachas Vipal, pioneira na utilização da tecnologia de vulcanização a frio, possui unidades fabris em Nova Prata, mais de 3.600 colaboradores, exporta para todos os continentes e conta com centros de distribuição localizados nos principais estados brasileiros, países da América do Sul, América do Norte e Europa. Este ano inaugurou uma unidade de produção em Feira de Santana (BA).

newsletter, Notícias

Lei do airbag pode tirar Brasil do atraso na segurança automotiva

Comentários desativados em Lei do airbag pode tirar Brasil do atraso na segurança automotiva

airbag_daimlerQuando se trata de questões automotivas, o Brasil é uma espécie de contra-referência. Seja em plataformas de veículos, reestilizações ou em novas tecnologias. Os produtos oferecidos aqui perdem feio quando comparados aos vendidos em outros países. E é na segurança que esta desvantagem torna-se mais visível, quando comparada aos modelos dos Estados Unidos e da Europa.

Enquanto os norte-americanos já têm como obrigatório o uso de airbags frontais desde 1999 e regulamentam o uso de airbags externos para a proteção dos pedestres em caso de atropelamento, a legislação brasileira tenta aprovar a primeira lei para exigir o uso de airbags frontais, em 2012. O projeto do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) já passou pela Câmara dos Deputados e vai para a aprovação no Senado Federal. Atualmente, apenas algo em torno de 10% dos carros vendidos no Brasil vêm com airbag de série.

A pequena aplicação de airbags no mercado brasileiro é um aspecto cultural e não apenas financeiro. “O brasileiro prefere gastar em sistema de som em vez da segurança. Se o airbag fosse obrigatório, os impactos no preço seriam mínimos, já que afetariam a todos os fabricantes”, analisa o consultor técnico da Fiat Carlos Henrique Ferreira. As montadoras também têm sua “culpa” — e, principalmente nos segmentos dos compactos, não estimulam a venda do equipamento, o que explica a grande defasagem brasileira.

Em alguns carros, o airbag é impraticável: casos da Kombi, da Volkswagen, e do Mille, da Fiat. Estes dois modelos tendem a desaparecer, caso a lei seja sancionada. Tarefa mais fácil vivem as montadoras que vendem modelos mais contemporâneos. E, mesmo assim, mudanças podem ocorrer. “Temos o airbag como item de série em nossos modelos, mas nosso fornecedor é internacional”, conta Mário Furtado, gerente de marketing da Nissan.

Com isso, uma nova tendência começa a surgir no mercado automotivo. A “nacionalização” do airbag entra na agenda das fabricantes de itens de segurança. Hoje em dia, um par de airbags custa, em média, entre R$ 1.500 e R$ 2.500. No Brasil, a Takata Petri e a Autoliv montam airbags em Jundiaí e em Taubaté, respectivamente. A Autoliv produz 150 mil airbags por ano, enquanto a Takata alcança os 700 mil ao ano, embora tenha uma capacidade produtiva de 1 milhão no mesmo período. Porém, a maioria dos componentes vem de fora, tendo poucos elementos feitos no Brasil.

Uma novidade no mercado nacional é a TRW Automotive, que vai trazer a produção de airbags para cá. A fabricante já possui nove plantas ­em terras brasileiras (onde produz sistemas de freios, de direção, cintos de segurança, entre outros equipamentos) e iniciará a produção des bolsas infláveis no início de 2009. Sem contar o dispositivo que infla o airbag — a cápsula explosiva –, o produto é quase todo feito aqui.

“Se a lei for aprovada, tentaremos fazer um produto totalmente nacional. Em 2014, já pretendemos ter um airbag brasileiro”, confirma Wilson Rocha, diretor de vendas e engenharia da TRW Automotive. A empresa atualmente importa airbags para alguns modelos da Fiat, Peugeot, Citroën, Ford e Honda.

Bolsa estrangeira
Enquanto essa nacionalização não é uma realidade, a importação ainda é a saída para as montadoras e fabricantes de itens de segurança. A situação favorável da moeda brasileira no cenário internacional ajuda. “O custo chega ao consumidor, já que não há uma política de incentivo fiscal diferenciada para esses equipamentos”, critica Alexandre Cury, gerente de pós-venda da Honda.

Segundo um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o pequeno uso de airbags aliados a outros fatores, como a falta de informação da população e má conservação das estradas nacionais, contribuem para que anualmente morram entre 38 mil a 45 mil pessoas vítimas do trânsito. “Temos de agir a curto prazo. A instalação do airbag reduz a gravidade do acidente e o número de mortes”, diz Marcelo de Siqueira, diretor de estudos regionais e urbanos do Ipea.
(por Bernardo Feital)

newsletter, Notícias

BS Colway volta ao mercado e quer contratar 5 mil

Comentários desativados em BS Colway volta ao mercado e quer contratar 5 mil

Enquanto algumas fábricas multinacionais de pneus demitem e cancelam contratos com terceiros no Rio e em São Paulo, a paranaense BS Colway, instalada em Piraquara, coloca em prática seus planos de expansão, fechando acordo com uma fabricante taiwanesa de pneus. A fábrica de remoldados, paralisada em dezembro de 2007 depois da proibição da importação de pneus usados, negociou com a Maxxis a compra de 1,2 milhão de pneus novos para os próximos doze meses. De imediato, a BS Colway está contratando 22 representantes comerciais em todo o Brasil, para reforçar as vendas de 150 mil pneus por mês até o final deste ano e 200 mil em 2010. Nos próximos dez anos o grupo BS Colway pretende contratar mais de 5 mil trabalhadores para os seus centros automotivos. “Gerar empregos é a maior missão dos empresários no Brasil”, afirmam os diretores da BS. A Maxxis fornece pneus para as montadoras brasileiras General Motors e a Fiat, além de outros fabricantes de automóveis nos Estados Unidos, Europa e Ásia.

newsletter, Notícias

MPF/PE denuncia grupo que praticava fraudes em importações de pneus

Comentários desativados em MPF/PE denuncia grupo que praticava fraudes em importações de pneus

Extraído de: Ministério Público Federal –  30 de Janeiro de 2009
Esquema tinha núcleo em Pernambuco e ramificações em outras unidades da federação e nos Estados Unidos. Mais de 101 milhões de reais deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos
O Ministério Público Federal em Pernambuco (MPF/PE) denunciou à Justiça Federal 15 pessoas envolvidas com fraudes em importação de pneus novos de países asiáticos. O grupo montou uma estrutura para forjar documentos que eram apresentados à Secretaria da Receita Federal e, com isso, reduzir a incidência dos tributos devidos pela importação dos pneus.
Após cálculo das receitas omitidas, verificou-se que o grupo deixou de recolher aos cofres públicos tributos que correspondem ao total de R$ 101.370.753,17, o que poderá ensejar condenação penal de 55 anos de reclusão para cada um dos denunciados.
A organização criminosa tinha seu núcleo no Recife e ramificações em outras cidades brasileiras, dentre as quais Brasília (DF), Salvador (BA) e Fortaleza (CE). O esquema fraudulento também ocorria em Miami, no Estados Unidos. Uma das empresas envolvidas na fraude era a Alpha Trading Comércio, Importação e Exportação Ltda, também conhecida como Alpha Pneus, com sede no Recife.
Mas, de acordo com a denúncia do MPF/PE, os acusados estabeleceram oito sociedades brasileiras e três estrangeiras no intervalo de aproximadamente 12 anos. O objetivo de se criar diferentes sociedades, uma após a outra, era dificultar o trabalho do fisco, da polícia judiciária, do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário, bem como a identificação de responsabilidades.
Conforme as apurações do MPF/PE, o grupo lesava o fisco federal e o estadual, a Administração Pública e a ordem econômica, uma vez que o esquema gerava concorrência desleal entre os agentes participantes de mercado. As fraudes nas importações permitiam a revenda dos pneus no mercado interno a preços com os quais as empresas em funcionamento lícito não poderiam competir, em razão da menor carga tributária incidente sobre as mercadorias do grupo criminoso. As fraudes foram realizadas entre os anos de 1997 e 2001.
Acusados – Constam como réus na ação: Apolo Santana Vieira, Matteo Bologna, Marco Arce, Rodrigo Arce, Eduardo Manoel Priori Ferreira da Silva, Maria das Graças Queiroz Gomes, Antônio Henrique Vieira Nunes, Carlos Rafael de Santana, Maria Silza Pereira de Lavor, Joselma Gonçalves da Silva, Eudes Queiroz Gomes, Walter da Silva Vieira, Robson Magno Conceição Fonsêca, Gil Tavares de Freitas e Evandro Antônio do Nascimento. Eles são acusados pelo MPF de crimes contra a ordem tributária e contra o sistema financeiro nacional.
Para cometer as fraudes, os denunciados utilizavam-se da falsificação material de documentos, da prestação de informações ideologicamente falsas à Receita Federal e a entes públicos diversos, da venda subfaturada de pneus no mercado interno, com uso de notas fiscais falsas, contabilidade paralela, e, ainda, da utilização do sistema financeiro nacional para lavagem do dinheiro, com posterior evasão de divisas.
Além de crimes contra a ordem tributária, os réus também são processados em outra ação penal pública ajuizada pelo MPF/PE (2002.83.00.006661-5) por outras atividades criminosas.
Empresas envolvidas no esquema fraudulento:
Alpha Internacional Comércio, Importação e Exportação Ltda.;
Alien Road Pneus Representações, Comércio, Exportação e Importação Ltda.;
Mixim Comércio Importação e Exportação Ltda.;
Vieira Nunes Comércio Ltda. ME;
Maryland Comércio, Importação e Exportação Ltda.;
Kruger Comércio, Importação e Exportação Ltda.;
Austin Importação e Exportação Ltda.;
DMarcas Comércio Ltda.;
Ama Import & Export, Corp.;
Free Way Capitals, Corp. (às vezes também identificada como Freeway Capitals, Inc., ou Freeway Capitals Corp. ou Freeway Capital Corp.);
RAM Trading International, Inc.
Ações Penais nº. 2009.83.00.001580-8 (4ª Vara), 2009.83.00.001581-0 (13ª Vara), e IPL nº. 2005.83.00.008452-7 (4ª Vara).
Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República em Pernambuco
(81) 2125-7348

newsletter, Notícias

Para Fiesp, crise não dá sinais de que vai acaba.

Comentários desativados em Para Fiesp, crise não dá sinais de que vai acaba.

A queda do nível de emprego na indústria de transformação paulista em janeiro foi a mais acentuada para o mês desde 2002, quando começou a atual série histórica do indicador calculado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), informou o diretor do departamento econômico da entidade, Paulo Francini. “O mundo não assistia a uma crise dessa dimensão há décadas. Isso nos faz presenciar indicadores recordes”, afirmou.

Foram fechadas 32,5 mil vagas na indústria paulista em janeiro, o que representa uma queda de 1,86% em relação a dezembro, com ajustes sazonais. Na série sem ajuste, o recuo foi de 1,34%. Na comparação com janeiro de 2008, o a queda foi ainda maior, de 2,22%.

No período analisado, entre os 22 setores abordados pela pesquisa, 19 demitiram, enquanto apenas 2 setores contrataram e 1 permaneceu com o mesmo quadro de funcionários de dezembro. “O Brasil ingressou na crise, não dá para negar. Ela é rigorosa e não está dando sinais de que vai cessar”, disse Francini.

O setor de veículos automotores foi o que mais demitiu, com corte de 7.804 empregos. Confecção de vestuário e acessórios perdeu 4.309 vagas e o de produtos de borracha e de material plástico cortou 3.699 empregos. Os únicos setores que contrataram em janeiro foram os de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com 593 novas vagas, e o de produtos diversos, com 248 postos.

Na análise de diretorias regionais, o nível de emprego no conjunto das cidades do interior paulista caiu 1,38% e, na região da Grande São Paulo, recuou 1,19%. A cidade com maior baixa no nível de emprego industrial foi Jaú, com queda de 5,07% no indicador, pressionada principalmente pelo setor de produtos alimentícios.

A Fiesp apresentou ainda o índice Sensor – indicador que aponta a percepção dos empresários a respeito das perspectivas econômicas – relativo à primeira quinzena de fevereiro. O nível de 50 pontos aponta neutralidade. O Sensor sinaliza que a situação do nível de emprego no Estado não deve melhorar, pois esse quesito marcou 42,6. O indicador de confiança da indústria ficou ainda menor, em 41,4 pontos. A pior percepção, contudo, foi em relação aos estoques, cujo índice ficou em 32 pontos. “Este é um dado preocupante, pois indica que a indústria continua estocada”, disse Francini.

Vanessa Dezem, Valor Online, de São Paulo
16/02/2009

newsletter, Notícias ,

Bridgestone tem nova identidade corporativa

Comentários desativados em Bridgestone tem nova identidade corporativa

Empresa recebe novo nome institucional:Bridgestone do Brasil

Padronizar a identidade mundial do Grupo Bridgestone e fortalecer o nome institucional da empresa, diferenciando-o das suas marcas de produtos. Estes são os principais objetivos da mudança anunciada pela empresa em 1º de janeiro de 2009 pelo chairman e CEO da Bridgestone América Holding, Mark Emkes.

A empresa passou a ter no nome Bridgestone a sua denominação única institucional. “Vamos renomear as nossas empresas, de uma forma que defina claramente a Bridgestone Américas e suas subsidiárias como membros do Grupo Mundial Bridgestone”, afirmou Emkes.

Segundo o chairman e CEO, a mudança tem como objetivo também eliminar as dúvidas dos consumidores quanto ao nome da companhia e de suas marcas de produtos. “Essa mudança irá eliminar confusões no mercado e nos ajudar a esclarecer e reforçar a nossa identidade corporativa como Bridgestone, enquanto continuamos trabalhando para definir claramente os diferentes atributos de nossas marcas de produtos: Bridgestone, Firestone e demais associadas”, revela.

Com a mudança, no Brasil a companhia passa a se chamar Bridgestone do Brasil. Entretanto, apesar da alteração do nome institucional, nada mudará no que diz respeito aos produtos produzidos e comercializados pela empresa. Quanto ao posicionamento das marcas e seus produtos tudo continua como está: a Bridgestone segue sendo uma marca premium, sempre associada à tecnologia, inovação e sofisticação, enquanto a marca Firestone mantém o conceito de tradição, qualidade e segurança.

O presidente da Bridgestone do Brasil, Humberto Gómez, vê como positiva a mudança e acredita que ela irá fortalecer também a percepção do consumidor de uma empresa global.
“Com a mudança, iremos consolidar no mercado uma imagem global e padrão que demonstrará aos nossos clientes um consistente modelo de negócio, independentemente da região geográfica. Acreditamos que esta alteração do nome é uma oportunidade adicional para distinguir os diferentes posicionamentos das marcas e de criar uma única identidade corporativa em todas as Américas”, conclui.

newsletter, Notícias

Pirelli e Bridgestone dão ferias coletivas

Comentários desativados em Pirelli e Bridgestone dão ferias coletivas

5 de Fevereiro de 2009

Em resposta à crise financeira mundial e em consequência da queda na demanda do setor automotivo, a Pirelli Pneus informou ontem ao Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo que vai conceder férias coletivas a 2.500 funcionários da unidade de Santo André, no ABC paulista. “Esta foi uma das alternativas que a empresa encontrou para não mandar os funcionários embora. A questão é que a produção está alta e os estoques também, então é uma questão de ajuste”, afirma Gilberto Rodrigues Cardoso, diretor do Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo. Apreensão. De acordo com o sindicato, dos 2.500 funcionários que entrarão em férias, 1.800 atuam na fábrica e o restante no setor administrativo. As férias coletivas terão início em 19 de fevereiro e terminam em 6 de março de 2009. “Esperamos que ao final destas férias as coisas se normalizem e que não ocorram novas demissões”, avalia Cardoso. A Pirelli Pneus informou, por meio de comunicado, que irá concentrar as férias coletivas das principais fábricas no Carnaval e que os empregados retornarão às atividades após este período. Ainda segundo a empresa, não há programa de demissões em suas unidades no País. No final de 2008, a empresa já havia anunciado férias coletivas, os funcionários retornaram em 3 de janeiro. Na Bahia, as empresas que compõem o pólo baiano de pneus – Pirelli, Continental e Bridgestone – evitam se pronunciar sobre os efeitos da crise, mas, desde que voltaram no mês passado das férias coletivas, os trabalhadores do setor estão apreensivos com a possibilidade de demissão. A insegurança vem principalmente da retração do mercado automotivo e da queda das exportações. As vendas externas das indústrias de pneumáticos, segundo o Promo – Centro Internacional de Negócios da Bahia-, caíram 7,5% no ano passado, com agravamento no último trimestre e sinalização de piora este ano. As unidades instaladas na Bahia produzem diariamente cerca de 36 mil pneus. Deste total, mais de 50% são destinados à montagem de automóveis. A outra metade abastece os mercados externo e de reposição. Pelo menos 3,2 mil pessoas trabalham nas unidades baianas da Bridgestone, Pirelli e Continental. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Borracha de Camaçari e Simões Filho, Clodoaldo Gomes, diz que nem mesmo o acordo coletivo que veda demissões no período pós – férias coletivas traz alívio aos trabalhadores. “É um período de incerteza, que afeta toda a cadeia automotiva”, diz Gomes. Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Pneumáticos da Bahia (Sindiborracha), Genésio Bispo, afirma que 20 de um total de 1,3 mil trabalhadores da Pirelli, em Feira de Santana, foram demitidos no mês passado, depois das férias coletivas. De acordo com Bispo, a Pirelli teria informado que as demissões foram por conta da crise. ” E como a gente estava em férias coletivas, não houve nem mesmo a possibilidade de que o sindicato contestasse esta situação”, lamenta o sindicalista. Queda nas exportações. Para o economista Arhur Souza Cruz, gerente de estudos e informações do Promo, com a queda das exportações, a tendência é que seja diminuída a produção de pneus. “O dólar ainda está muito volátil, há escassez de crédito e uma redução cada vez maior dos pedidos. Pneus não fogem à regra da crise. É um setor que está atrelado à indústria automotiva”, comenta. Segundo ele, o faturamento do setor pneumático sofreria um impacto ainda maior se não fosse o aumento de preço do produto para incrementar a receita. Ajustes na produção. A Bridgestone do Brasil informou ontem que vai dar férias coletivas para os funcionários do setor de produção das fábricas de Santo André, no ABC paulista, e de Camaçari (BA) por 16 dias , no período de 9 a 25 de fevereiro. Essa é a primeira medida emergencial adotada pela empresa no País. No final do ano passado, a fabricante de pneus reduziu sua produção com as tradicionais férias coletivas. A decisão da empresa de conceder férias coletivas aos seus empregados, segundo o departamento de relações corporativas da companhia, é para ajustar os estoques de pneus de caminhões, que tiveram queda de vendas em janeiro de 24,4%. Segundo a Bridgestone, caso o cenário do setor automotivo não se reverta, a empresa irá buscar outras alternativas junto com o Sindicato dos Metalúrgicos. Para ajustar a produção à atual demanda do mercado e reduzir o volume de estoques, a Bridgestone reduziu um dia de produção nas suas fábricas, eliminando as atividades aos domingos. Atualmente a empresa produz 33 mil pneus por dia. (Gazeta Mercantil/Caderno C – Pág. 4)(Déborah Costa, Sonia Moraes e José Pacheco Maia Filho)

newsletter, Notícias

Sobre a Bridgestone

Comentários desativados em Sobre a Bridgestone

A Bridgestone, com sede em Tóquio (Japão), é a maior fabricante mundial de pneus, com vendas de US$ 29,7 bilhões em 2007. Emprega 134 mil funcionários no mundo e mantém operações em 26 países, com 182 fábricas, das quais 76 são fábricas de pneus e processos relacionados, 20 fábricas de matérias-primas e 86 fábricas de produtos diversos (autopeças, semicondutores, equipamentos para golf e tênis, bicicletas). No Brasil, a empresa gera 3.600 empregos diretos e produz pneus para todos os segmentos em suas fábricas de Santo André (SP) e de Camaçari (BA), que juntas atingem uma capacidade para produzir mais de 43 mil pneus/dia. Em 2007, faturou US$ 1 bilhão. Entre 2000 e 2007, a empresa investiu cerca de US$ 460 milhões para a expansão da sua produção e implantação de novos produtos e tecnologias, além da modernização de mais de 500 pontos de vendas distribuídos pelo país.

newsletter, Notícias

Bridgestone “run flat” equipa Toyota RAV4

Comentários desativados em Bridgestone “run flat” equipa Toyota RAV4

A Bridgestone, maior fabricante mundial de pneus e artefatos de borracha, fornecerá o pneu Bridgestone Dueler H/L 400™ com tecnologia “run flat” para a versão esportiva do Toyota RAV4 2009, na medida P235/55R18 99H. Trata-se da primeira aplicação dessa tecnologia no SUV da Toyota.

Com paredes laterais reforçadas para apoiar o veículo em caso de perda de pressão de ar e com uma estrutura altamente reforçada, o Dueler H/L 400 RFT foi projetado especificamente para complementar as características de dirigibilidade do novo Toyota.

A tecnologia Run Flat permite que um veículo rode por mais 80 quilômetros, mesmo com o pneu furado, a uma velocidade de 80 km/hora, sem necessidade de troca do pneu e sem o risco de avarias à roda ou à suspensão. Um diferencial dessa tecnologia em relação às concorrentes é que ela não requer rodas especiais para a sua instalação.

Além disso, os pneus Run Flat vazios eliminam a necessidade de estepe, o que pode reduzir o peso do veículo e poupar combustível, além de diminuir o consumo de borracha. A nova versão esportiva do utilitário RAV4 não possui o estepe afixado à porta traseira como seus antecessores.

Atualmente, 15 outros veículos Toyota vêm de série com os pneus Bridgestone e/ou Firestone, inclusive o Avalon, Camry, Camry Solara, Corolla, 4Runner, FJ Cruiser, Highlander, Land Cruiser, Matrix, Prius, Sequoia, Sienna, Tacoma, Tundra e Yaris.

Em junho de 2008, a Bridgestone registrou a comercialização de 10 milhões de pneus Run Flat desde o início da sua produção, em 1987.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE A TECNOLOGIA RUNFLAT

Tecnologia Run Flat é destaque da Bridgestone no Brasil e no mundo

Mais do que uma tendência, o Run Flat Tire (RFT), tecnologia de ponta desenvolvida pela Bridgestone, já é aplicada em diversos veículos em todo o mundo, inclusive o Brasil Na verdade, desde 1980, a empresa vem testando este tipo de tecnologia, chegando a utilizá-la em verdadeiras lendas da indústria automobilística, como o Corvette Calloway, o Porsche 959 e o BMW Z8. Atualmente, o Run Flat tem sido adotado como equipamento original de modelos BMW, Lexus, Toyota, Nissan, Daihatsu e outros.

Tecnologia Run Flat Tire Bridgestone

A tecnologia Run Flat Tire (RFT) da Bridgestone é aparentemente simples. Com a utilização de um reforço de composto especial de borracha aplicado nas paredes do pneu, o sistema tem a capacidade de suportar o peso do veículo e todas as torções geradas pela dinâmica da roda Porém, para se chegar a este resultado, foram necessárias muitas horas de pesquisa nos laboratórios e pistas de teste da Bridgestone, no Japão.

Com a tecnologia, mesmo com o pneu furado, ela permite que um veículo rode por mais 80 quilômetros a uma velocidade de 80 km/hora, sem necessidade de troca do pneu e sem o risco de avarias à roda ou à suspensão. Um diferencial dessa tecnologia em relação às concorrentes é que ela não requer rodas especiais para a sua instalação.

Para desenvolver a tecnologia Run Flat Tire (RFT), a Bridgestone focalizou na rigidez e resistência ao calor do pneu, possibilitando a sustentação do peso do veículo rodando com o pneu totalmente vazio. Isto foi conseguido com a utilização de uma parede construída com um composto de borracha reforçado, além de um talão mais largo e reforçado que garante um ajustamento seguro do pneu ao aro da roda, mesmo quando a pressão for zero. Um dado importante é que o talão não sofreu qualquer tipo de alteração que impeça seu ajuste a qualquer tipo de aro, permitindo o uso do pneu RFT em todos os tipos de roda, ao contrário de sistemas desenvolvidos por alguns concorrentes que necessitam de rodas especiais.

A única exigência da Bridgestone é que todos os veículos sejam equipados com sensores e equipamentos de monitoramento de pressão. Desta forma, o motorista será avisado quando o pneu estiver furado ou com baixa pressão, algo que às vezes se torna imperceptível devido à excelente performance obtida com o RFT, mesmo rodando sem ar. O uso de tecnologia Run Flat é uma tendência que indubitavelmente crescerá nos próximos anos. Para as montadoras, a eliminação do estepe oferece uma liberdade adicional no desenho dos automóveis e possibilita que elas ofereçam ao usuário final veículos com mais espaço útil.

Para os motoristas, o maior benefício é a segurança. Se um veículo em movimento sofre uma rápida perda de pressão, o RFT permite ao motorista manter o controle e evitar danos potenciais. Além disso, o RFT permite que a viagem prossiga, evitando o risco cada vez maior de ter de parar na estrada para a troca de um pneu. Mantendo-se dentro dos limites de distância e velocidade especificados (80km de distância a 80km/hora), será tranqüilamente possível chegar com segurança a um posto de assistência. Na verdade, com o RFT a Bridgestone oferece quatro estepes, e não apenas um.

newsletter, Notícias

AREBOP divulga balanço de 2008

Comentários desativados em AREBOP divulga balanço de 2008

J Quest 2A AREBOP (Associação Nacional das Empresas de Reciclagem de Pneus e Artefatos de Borrachas) encerra o ano com as mesmas 20 empresas associadas, porém com 26 unidades instaladas e 1 móvel, que geram mais de 710 empregos diretos e em torno de seis mil empregos indiretos em todo o País. Nos últimos sete anos foram investidos R$ 49 milhões no setor de reciclagem, que tem capacidade de destinação de pneus inservíveis acima de 300.000 toneladas.

Para 2009 as expectativas são dar continuidade aos contatos já iniciado no final de 2.008 com o INMETRO para certificar o processo de recilagem; e atingir 25 empresas associadas, que contarão com mais de 30 unidades.

Com o atual número de empresas associadas e as unidades que iniciarão suas atividades no 1º semestre, a capacidade de destinação de pneus inservíveis deve ultrapassar de 350.000 toneladas/ano.  Com esse novo panorama estima-se que serão gerados novos empregos diretos e indiretos em todo o País e, por conseqüência, a conscientização sobre a reciclagem de pneus e artefatos de borrachas.

newsletter