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MERCADO DE CRÉDITO REFORÇA QUADRO DE DESACELERAÇÃO

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O comportamento do mercado de crédito em janeiro corrobora o cenário de desaceleração da atividade econômica doméstica. Houve tanto queda no volume de novas concessões de crédito quanto piora na qualidade das linhas de financiamento concedidas.

Os dados só não foram mais negativos por conta do aumento da participação dos bancos públicos na concessão de crédito, seguindo política do governo na tentativa de amenizar os impactos da escassez de crédito sobre a atividade econômica local. Enquanto a taxa de crescimento do estoque de operações de crédito com recursos livres desacelerou 7% desde setembro do ano passado, a taxa de crescimento das operações com recursos direcionados (majoritariamente empréstimos do BNDES) acelerou 3% no mesmo período. E mesmo nas operações com recursos livres há um aumento importante da participação dos bancos públicos nas novas concessões.

Na análise aberta por tomadores de crédito, o destaque ficou para a piora ocorrida no segmento de pessoas jurídicas. As concessões (média por dia útil deflacionada) para pessoas jurídicas, que vinham resistindo mais à queda nos últimos meses, registraram as maiores perdas deste mês (-12,3% na comparação anual). No caso das concessões para pessoas físicas, houve uma desaceleração no ritmo de queda (-2,8% na comparação anual), mas segue a tendência de piora na qualidade no crédito concedido, com crescimento das linhas pré-aprovadas em detrimento das demais.

No quesito inadimplência, as notícias também não são boas. Houve aumento das taxas de inadimplência tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. Além disso, o salto dos saldos em atraso por menos de 90 dias (não considerados como inadimplência), sinalizam que devemos ter nova piora das taxas de inadimplência nos próximos meses.

Neste cenário, as perspectivas, tanto para o mercado de crédito quanto para a atividade econômica em geral, seguem sombrias. Sendo assim, aumentam a cada dia as chances de uma decisão de política monetária por um corte da taxa de juros acima dos 100 pontos esperados pelo mercado.

Maristella Ansanelli
Flávio Mendes

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Pirelli estuda comprar Continental Fabricante alemã tem dívida de 10 bilhões de euros

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Lucas Litvay

Marca italiana quer expandir seus domíniosCom uma dívida de 10 bilhões de euros, a fabricante alemã de pneus Continental pode ser comprada pela rival italiana Pirelli. A estratégia foi confirmada pelo porta-voz da Pirelli ao jornal inglês Financial Times.

Em janeiro o conselho de administração da Continental aprovou a separação da empresa em dois setores: borracha e pneus, abrindo espaço para a venda do último. Em 2008, a empresa alemã registrou prejuízo de 1.1 bilhão de euros ante um lucro de 1 bilhão em 2007

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Supremo julga na quinta importação de pneus usados

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A discussão sobre a possibilidade de o Brasil importar pneus usados de outros países é o destaque das sessões plenárias do Supremo Tribunal Federal na primeira semana de março. O julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 101 está previsto para acontecer na próxima quinta-feira (5/3), a partir das 14h. As sessões do Supremo são transmitidas ao vivo pela TV Justiça e pela Rádio Justiça.

A pauta de quarta-feira (4/3), por sua vez, traz uma série de recursos extraordinários que discutem cálculos referentes a pensão por morte, auxílio-reclusão, Planos Bresser e Collor II e tarifas elétricas, além de outros 30 processos sobre temas diversos.

Na quinta-feira, além da APDF 101, sobre pneus usados, está prevista a análise da Ação Penal 383, contra o senador Valdir Raupp (PMDB/RO), que responde pelos crimes de gestão fraudulenta de instituição financeira e contra a Lei de Licitações. Também estão na pauta seis pedidos de Habeas Corpus envolvendo progressão de regime para condenados por crimes hediondos (RHC 91.300) e o direito dos condenados apelarem em liberdade (HC 83.868, 83.810, 85.961, 92.932). Por fim, o HC 94.680 discute se é legal a elevação de pena-base acima do mínimo legal, com base nos maus antecedentes do condenado.

APDF 101

A importação de pneus usados, mercado que movimenta cerca de 1,6 mil empresas no Brasil e gera 40 mil empregos diretos, foi tema de uma audiência pública, feita em junho do ano passado, convocada pela relatora da ação, ministra Cármen Lúcia. Durante todo o dia, especialistas discutiram a constitucionalidade desse tipo de comércio, suas implicações na economia, no meio ambiente e na saúde pública.

O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, emitiu parecer pela inconstitucionalidade da importação, alegando que o comércio internacional desse tipo de produto compromete o equilíbrio do meio ambiente e a proteção à saúde, preceitos previstos na Constituição Federal de 1988.

Recursos Extraordinários

A pauta da quarta-feira (4/2) prevê o julgamento de sete Recursos Extraordinários, todos discutindo direitos relativos a ordem social, direito econômico e administrativo. São recursos que tratam do cálculo de renda inicial da pensão por morte (RE 597.389), auxílio-reclusão (RE 587.365), e ainda sobre a “tablita” do Plano Bresser (REs 486.413 e 597.394), sobre tarifas do sistema elétrico (REs 576.189 e 541.511) e sobre os expurgos inflacionários do Plano Collor II (RE 597.390).

Com informações da Assessoria de Comunicação do STF.

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Meirelles diz que Brasil crescerá acima da média global em 2009

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Dom, 01 Mar, 05h22

PORTO, Portugal (Reuters) – A economia do Brasil está em uma posição forte para resistir à crise financeira e vai crescer acima da média mundial neste ano, disse o presidente do Banco Central brasileiro, Henrique Meirelles, no domingo.

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“Estamos no processo de rever as nossas previsões, mas a nossa estimativa é que nós vamos crescer acima da média mundial”, disse Meirelles a jornalistas durante uma reunião do Congresso Ibero-Americano de autoridades de finanças em Portugal.

Ele disse que a economia brasileira estava em uma forte posição financeira, com 200 bilhões de dólares em reservas cambiais líquidas.

“Isso permitirá ao país enfrentar escassez de finanças internacionais”, afirmou.

(Por Sérgio Gonçalves)

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A fabricante de pneus norte-americana Goodyear Tire & Rubber saiu de lucro líquido de US$ 52 milhões (US$ 0,23 por ação) no quarto trimestre de 2007 para prejuízo líquido de US$ 330 milhões (US$ 1,37 por ação)

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em igual período do ano passado. A empresa anunciou planos de cortar mais 5 mil empregos, congelar salários e vender ativos. O grupo disse que planeja reduzir custos em cerca de US$ 700 milhões adicionais este ano. No total, a meta de corte de custos subiu para US$ 2,5 bilhões. A companhia também planeja reduzir os estoques em mais de US$ 500 milhões e o gasto com investimento este ano em algo entre US$ 700 milhões e US$ 800 milhões, enquanto tenta vender ativos. A receita da empresa caiu 20%, para US$ 4,14 bilhões no quarto trimestre de 2008. Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam prejuízo de US$ 1,02 por ação e receita de US$ 4,39 bilhões. A margem bruta recuou de 19,5% para 11,3%, em meio ao declínio das vendas. As informações são da Dow Jones.

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Veículos da Nasa são equipados com pneus Michelin

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A Michelin irá fornecer uma roda para equipar a última geração de veículos lunares da Nasa e com esta inovação tecnológica permitirá manter a mobilidade em terrenos difíceis e condições extremas. Baseado no Michelin TWEEL®, o Michelin Lunar Wheel – fruto de uma parceria entre a Michelin, a Universidade de Clemson e a Milliken & Company – tem peso reduzido, com capacidade elevada, e 3,3 vezes mais eficiente do que os pneus Apollo Lunar Rover. Além disso, é capaz de manter flexibilidade e pressão constantes em contato com o solo, e permite que os veículos lunares enfrentem o piso arenoso e as crateras do solo lunar. A banda de rodagem têxtil do Michelin Lunar Wheel garante tração ao veículo mesmo em temperaturas muito baixas.

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Bridgestone divulga tipos de pneus para cinco primeiras corridas

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Gazeta Press

Fornecedora única de pneus para a Fórmula 1, a Bridgstone anunciou os tipos de compostos para as cinco primeiras etapas da temporada 2009. Tratam-se das etapas na Austrália, Malásia, China, Bahrein e Espanha.

Os pneus são os responsáveis por uma das maiores mudanças da categoria neste Mundial, já que os compostos lisos (slick) estarão de volta após 11 anos de ausência. Com isso, os pilotos terão maior aderência.

Apesar da grande mudança de composição, os pneus seguem sendo de quatro tipos: duro, médio, macio e super macio – dois destes tipos serão escolhidos pela Bridgestone para serem levados a cada prova. A diferenciação será feita através de duas marcas verdes.

“Os compostos deste ano não só variaram quanto a sua dureza, mas também em sua aixa de rendimento. Temos tentado colocar à disposição um tipo de pneu que esquenta mais rápido para que os pilotos tenham mais rendimento imediatamente e outro que seja mais consistente e com desempenho mais duradouro quando chegar à sua temperatura ideal”, comentou Hirohide Hamashima, diretor de desenvolvimento da Bridgestone.

Confira os tipos de pneus nas cinco primeiras provas de 2009:

GP da Austrália: super macio e médio

GP da Malásia: macio e duro

GP da China: super macio e médio

GP do Bahrein: super macio e médio

GP da Espanha: macio e duro

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Quem vai parar a dor?. Por Paul Krugman.

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Tradução: Deborah Weinberg. FONTE: UOL Jornais Internacionais (The New York Times) – 21 de fevereiro de 2009.

No início desta semana, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgou as minutas das mais recentes reuniões de seu comitê de mercado -o grupo que estabelece a taxa de juros. A imprensa se concentrou em dois pontos: na piora do cenário de curto prazo e na adoção de uma meta de inflação de longo prazo de 2%.

Entretanto, minha atenção foi capturada pelo seguinte trecho assustador (sim, as coisas estão tão ruins que o resumo das deliberações do Fed pode atrapalhar o sono de uma pessoa): “Todos os participantes estimam que o desemprego continuará substancialmente acima de seu índice sustentável de longo prazo no final de 2011, mesmo na ausência de outros choques econômicos; alguns indicaram que serão necessários mais do que 5 ou 6 anos para a economia convergir para um caminho de longo prazo caracterizado por um índice sustentável de crescimento e de desemprego e uma taxa de inflação apropriada.”

Então o pessoal do Fed está preocupado com a mesma questão com a qual eu estou obcecado intimamente: o que poderá deter essa crise? Sem dúvida ela também passará – mas como e quando?

Para entender o problema, é preciso saber que esta não é a recessão que seu pai viveu. É a do seu avô, ou talvez até a do seu tataravô (como explicarei adiante).

A recessão do seu pai foi algo como a crise severa de 1981-1982. Aquela recessão foi, com efeito, uma criação deliberada do banco central, que elevou a taxa de juros até 17%, em um esforço para controlar a inflação desenfreada. Quando o Fed decidiu que tínhamos sofrido o suficiente, ele cedeu, e a economia rapidamente recobrou-se.

A recessão do seu avô, por outro lado, foi algo como a Grande Depressão, que aconteceu apesar dos esforços do Fed, e não por causa deles. Quando a bolha do mercado de ações e a expansão do crédito entraram em colapso, derrubando grande parte do sistema bancário com elas, o Fed tentou reanimar a economia com taxas de juros baixas – mas até mesmo taxas pouco acima de zero não foram baixas o suficiente para pôr fim a uma era prolongada de alto desemprego.

Agora, estamos no meio de uma crise que tem uma semelhança preocupante com o início da Depressão; as taxas de juros já estão perto de zero, e ainda assim a economia mergulha. Como e quando tudo isso terminará?

Com certeza, o governo Obama está tomando medidas para ajudar a economia, mas está tentando mitigar a queda, e não por fim a ela. O pacote de estímulo, segundo as próprias estimativas do governo, vai limitar o aumento do desemprego, mas não restaurará o pleno emprego. O plano de habitação anunciado nesta semana parece bom, no sentido de ajudar muitos proprietários, mas não vai gerar uma nova expansão imobiliária.

O que então de fato porá fim à crise?

Bem, a Grande Depressão eventualmente terminou, mas foi graças a uma guerra enorme, algo que preferimos não repetir. A crise que seguiu a “economia de bolha” do Japão também eventualmente terminou, mas apenas após uma década perdida. Quando o Japão finalmente começou a vivenciar um crescimento sólido, foi graças a um pico de exportação, que só foi possível devido ao crescimento vigoroso no resto do mundo – não é uma experiência que se pode repetir quando todo o mundo está em crise.

Então, a crise continuará para sempre? Não. De fato, as sementes da eventual recuperação já estão sendo plantadas.

Considere o número de imóveis entrando em construção, que caiu para seu mais baixo nível em 50 anos. É má notícia para o curto prazo. Significa que o gasto com construção vai cair ainda mais. Entretanto, também significa que a oferta de casas não está acompanhando o crescimento populacional, o que eventualmente levará a uma reanimação imobiliária.

Ou considere a queda na venda de automóveis. Novamente, é má notícia para o curto prazo. Entretanto, com as atuais vendas, como salienta o blog “Calculated Risk”, seriam necessários cerca de 27 anos para substituir o estoque existente de veículos. A maior parte dos carros estará velha muito antes disso, seja pelo uso ou por se tornarem obsoletos, então estamos construindo uma demanda reprimida para carros.

A mesma história pode ser contada para bens duráveis e ativos da economia: com o tempo, a atual crise vai terminar, como aconteceu no século 19. Como eu disse, talvez esta seja a recessão do seu tataravô. Entretanto, a recuperação pode demorar a chegar.

O paralelo mais próximo que eu consegui encontrar no século 19 para a atual crise foi a recessão que seguiu o Pânico de 1873. Aquela recessão eventualmente terminou sem qualquer intervenção do governo, mas durou mais do que cinco anos, e outra recessão prolongada surgiu três anos depois.

Você pode ver, então, por que alguns membros do Fed estão tão pessimistas.

Sejamos claros: as iniciativas do governo Obama vão ajudar neste período difícil – especialmente se o governo tiver a coragem de assumir os bancos fracos. Mas ainda assim eu me pergunto: quem vai parar a dor?

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CRISE JÁ ATINGE O MERCADO DE TRABALHO

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O mercado de trabalho brasileiro já começou a sofrer os impactos da crise, que deve acentuar ainda mais o fechamento de postos de trabalho nos próximos meses. Estimamos que a taxa de desemprego medida pelo IBGE supere os 10% nos meses de março e abril.

Os dados de emprego formal (CAGED) registraram redução de 800 mil vagas nos últimos três meses e as perspectivas para os próximos meses sinalizam novos números negativos pela frente. O noticiário das últimas semanas foi repleto de anúncios de demissões e negociações entre empresários e sindicatos, que devem aparecer nos indicadores oficiais de emprego ao longo dos próximos meses.

Os dados do IBGE surpreenderam com a piora registrada neste início de ano. A taxa de desemprego subiu de 6,8% em dezembro para 8,2% em janeiro, registrando uma piora muito acima do padrão sazonal para o período. O número de desocupados em janeiro foi 20% superior ao de dezembro. Na comparação com janeiro do ano passado houve também um aumento tanto na taxa de desemprego quanto no número de desocupados.

Em termos dessazonalizados, os indicadores do IBGE mostram uma piora das condições do mercado de trabalho desde setembro. Agosto registrou o melhor resultado da série, com 7,4% de taxa de desemprego, valor que encerrou o ano em 8,1% e subiu para 8,6% em janeiro. Para os próximos meses, estimamos que este indicador também se aproxime dos 10%.

A piora das condições do mercado de trabalho é somente mais uma evidência dos impactos da crise internacional sobre a economia brasileira. Na ausência de perspectivas de uma solução rápida para a crise do sistema financeiro mundial, fica muito difícil ver um cenário mais favorável para a economia global e, consequentemente, para a economia brasileira. Sendo assim, o mercado de trabalho também não deve trazer boas notícias no curto prazo.

Maristella Ansanelli
Flávio Mendes

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Bridgestone usará listras verdes para diferenciar pneus

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Fonte: F-1 na Web – Lucas Martins

A Bridgestone confirmou que irá utilizar-se de marcas verdes em seus pneus, no intuito de diferenciar os dois diferentes compostos que devem ser utilizados durante uma corrida. Em 2008, a diferenciação entre os pneus era feita através de uma listra branca, mas o retorno dos pneus slick gerou a mudança para este ano.

A companhia japonesa revelou que haverá uma maior diferença entre os dois tipos de pneus. Até agora a empresa fornecia um pneu macio e outro super macio. Em 2009, todas as equipes deverão usar compostos super macios e médios macios,no decorrer das provas.

Hirohide Hamashima, diretor de desenvolvimento da Bridgestone, acredita que desta forma a Fórmula 1 se tornará mais excitante. “Os pneus não irão variar apenas em termos de dureza. Temos trabalhado com pneus que aquecem rapidamente proporcionado voltas rápidas, e também com aqueles de maior duração”, disse Hamashima.

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